As mais diversas crenças populares, enxergam borboletas como transformação, resnacimento, novas coisas. felicidade conjugal, libertação da alma.
Sempre amei, e há muitos anos atrás, um grande amigo do ceará, Elisio, querido, saudades. Me presenteou com um de seus quadros( ele é artista plástico) , esse quadro, que guardo com muito carinho , foi carinhosamente chamado de: Borboleta embrulhada pra presente.
Anos mais tarde, com uma grande vontade de mudar, em uma noite de verão, quente , eis que vejo tão perto uma linda e azul borboleta. TRANFORMAÇÂO??????
Um grande poeta escreveu uma vez: Não corra atrás das borboletas, cuide do jardim, que elas virão até você.
Quando temos um jardim bonito, regado, farto, com vida, ele é cheio de borboletas, em cores e tamanhos diversos.
A vida, é um aprendizado constante, lutas, conquistas, lágrimas, desilusões, mas também de boas gargalhas e amigos, amor.
De vez em quando, de gente que dá vontade de nunca sair de perto.
A vida, é de escolhas, e devemos entender , para ganharmos algo, temos que escolher, temos que decidir, temos que definir.Perdemos de um lado, mas podemos ganhar muito de outro.
Aqui, posso ser eu ou você , essa borboleta:
Uma borboleta, quando nasce, ela rasteja, ela nem imagina quanto pode voar, e podemos colocar como comparativos, para alguém que , muitas vezes nem se dá conta de quão linda(o) e leve pode ser.
Até que um dia.... essa borboleta entra em crise existencial, ela nem se dá conta, de como é, o que quer, onde quer chegar. Ela apenas sabe que não é e nem tão pouco está onde é o seu lugar.
Essa borboleta, chora, tem medo, ela entra em seu mundo, e ela grita por transforção.
Podemos dizer que , sua casa , sua tristeza interior, seja seu casulo. Ela mergulha, dentro do casulo, se desmancha, e a lagarta que rastejava vira um mundo de cores.
Depois que isso tudo passa, ela , com asas que nascem da dor, voa, alto, longe, rumo ao seu ser completo, seu ser de libertação.
È nesse momento, que ao olhar as paisagens, as cores, a vida, ao olhar o mundo, ela descobre verdadeiramente o seu pontencial. Ela descobre que não se podia viver de pedaços e metade. ela descobre que era tão pouco não ter asas.
Assim, ela respira os ares de novos rumos. ela desfruta das mais diversas paisagens.
Em uma dessas voltas, ela olha uma flor, e ela a deseja, e dela , o necta perfeito, a química se fez.
Ela pousa, ela sente, ela ama o que foi feita pra fazer, ser.
Ela sabe, que nem tudo na vida, se faz apenas de paisagens, mas ela quer viver, ela quer sentir o sabor da vida. Presente, agora.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
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