sexta-feira, 25 de março de 2011

TEXTO PRA REFLETIR

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.
Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'.

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.


'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, algunsse aproximavam para ensinar o serviço.

Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.

Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:

'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.

Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.

Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.
Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.
Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.


*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!


Amigos, é difícil ser diferente. Não é fácil.

O que o psicólogo fez foi uma troca de papel. Ele sentiu o que o outro sente, viveu um pouco o que o outro vive. Foi o grande beneficiário de sua experiência. Se tornou uma pessoa melhor e mais sensível.

E ofereceu uma oportunidade para que cada um reflitamos sobre o que somos na REALIDADE. Na realidade e não em nossos discursos de amor e respeito.

Parabéns ao pesquisador.

"Nossa mente segue o que está condicionada. Nós agimos como cegos e insensatos até recuperar a liberdade de ser e sentir. E, isto não se recupera com palavras bonitas".

MEU ANIVERSÁRIO

Meu aniversário é hoje.Estou completando,graças a Deus,27 anos.Sou uma pessoa que sempre acredito em Deus e na minha capacidade de vencer.E tenho fé que tudo dará certo!!!

sábado, 19 de março de 2011

UM BELO TEXTO DE MARCI MARRY

Reflexão de um dia de domingo...

HOJE ESTAVA ASSISTINDO A UM PROGRAMA DE TV QUE ME DESPERTOU A ATENÇÃO, QUE A MELHOR MEDIDA QUE TEMOS QUE TOMAR PARA MELHORAR NOSSA QUALIDADE DE VIDA, É... DEIXAR DE PENSAR EM MIM PARA PENSAR EM NÓS.

INTERESSANTE A COLOCAÇÃO, PORQUE REALMENTE, PORQUE SE PENSARMOS BEM, ESSA É A SOLUÇÃO PARA QUASE TODAS AS ÁREAS DE NOSSAS VIDAS.

EU JÁ QUESTIONAVA HÁ ALGUM TEMPO, COMO MUITOS JUÍZES JULGAM ALGUÉM, SEM A AJUDA DE UM PSICÓLOGO..., SÓMENTE ATRAVÉS DA LEI, E SE APROFUNDANDO NAHISTÓRIA DE VIDA DESSE SER HUMANO, E O MOTIVO REAL QUE A LEVOU ESSA PESSOA COMETER ALGO CONSIDERADO “ERRADO”. SERÁ QUE POR TRÁS DISSO NÃO EXISTE ALGUM PEDIDO DE AJUDA..., SERÁ QUE ESSA AGRESSIVIDADE QUE MUITAS VEZES SE TRANSFORMA EM CRIMES..., NÃO PODERIA SER EVITADA SE INVESTÍSSEMOS NA BASE DESSAS FAMÍLIAS. NÃO SEI AFIRMAR COM TODAS AS LETRAS, MAS NOS PAÍSES MAIS EVOLUÍDOS, O ÍNDICE DE CRIME É EXTREMAMENTE BAIXO, ALGUNS QUASE NULOS. NÃO ESTOU AQUI DIZENDO QUE NÃO DEVA SE FAZER JUSTIÇA, ATÉ PORQUE ACREDITO QUE DETERMINADAS PESSOAS TEM O PRAZER DE SEREM RUINS, MAS A PROPORÇÃO É MUITO PEQUENA SE COMPARADA COM AS BOAS.

OS MÉDICOS POR EXEMPLO, NÃO SÃO NO GERAL, BEM SUCEDIDOS SE NÃO TIVEREMJUNTO DE SI UMA EQUIPE MÉDICA, ASSIM COMO EM TODAS AS OUTRAS ÁREAS DE NOSSA VIDA TEM QUE EXISTIR UMA INTERAÇÃO POSITIVA, E QUANTO MELHOR A QUALIDADE DESSA INTERAÇÃO, MELHOR O RESULTADO.

EU NÃO CREIO QUE EXISTA UMA SOLUÇÃO SE NÃO DEIXARMOS DE LADO NOSSA ONIPOTÊNCIA,QUERENDO SER O MELHOR SOZINHO,SENDO QUE MUITOS CAMPEÕES QUE TEMOS CONHECIMENTO,TRABALHARAM OU TRABALHAM EM EQUIPE.

AFINAL,CHEGAMOS ONDE CHEGAMOS, PORQUE ESTAMOS ABERTOS E APROVEITAMOS O QUE OUTRAS PESSOAS NOS ENSINARAM.

TODA PARCERIA BEM INTENCIONADA, SÓ PODERÁ SER BENÉFICA A NIVEL DE QUALIDADE DE VIDA, MAS SEM DÚVIDA ALGUMA, NO FUNDO DE NOSSA ALMA, ESTAMOS BUSCANDO A FELICIDADE,SÓ QUE NÃO SABEMOS COMO FAZER PARA ENCONTRAR.

ENTÃO PENSE, REFLITA E MERGULHE FUNDO DENTRO DE SUA ALMA E APRENDERÁ A NADAR,

NÃO SE ESQUEÇA QUE TODO SOFRIMENTO QUANDO BEM APROVEITADO, TRAZ O CRESCIMENTO,E QUE TB NÃO HÁ CRESCIMENTO INTERIOR SEM O SOFRIMENTO BEM APROVEITADO..